Antonio Diogo da Silva Parreiras nasceu em Niterói/RJ, em 1860. Foi pintor, jornalista e escritor. Iniciou seus estudos sobre arte ainda na infância. Cursou a Academia Imperial de Belas Artes por 2 anos, abandonando-a para integrar-se ao grupo de alunos do curso de gravuras livre do professor George Grimm, em Niterói. Foi aluno de Victor Meireles. Em 1885, realizou sua 1º exposição individual, no RJ, em sua própria casa, contando com a presença do Imperador Pedro II. Em 1888, foi premiado pela Academia, o que lhe permitiu ir à Europa. Fixou-se em Veneza, visando aperfeiçoar seus estudos. No final de 1889, retornou ao Brasil e participou da Exposição Geral de Belas Artes de 1890, na qual foi premiado com medalhas de ouro e 3 prêmios de aquisição. Após lecionar na Escola Nacional de Belas Artes (antiga Acad. Imperial ), criou sua Escola de Pintura ao ar livre, em Niterói, cuja 1 º exposição aconteceria em 1892, no RJ. Durante duas décadas, realizou numerosos estudos de pintura ao ar livre, predominando em suas paisagens aspectos da floresta de Teresópolis. No início do sec. XX, sob incentivo de Vítor Meireles, começou a dedicar-se intensamente à pintura histórica, realizou vários trabalhos para os palácios dos governos do RS, RN, PB, ES, MG e BA, assim como para prefeituras de diferentes estados e outras instituições. Dedicou-se também à pintura de animais e nus, concorrendo com estes em muitos salões franceses. Publicou suas memórias em 1926 . Morreu em 1937. Através de decreto de 1941, a casa em que morava, em Niterói, seria transformada no Museu Antônio Parreiras. Parreira foi também jornalista e escritor, tendo participando do corpo de colaboradores efetivos do jornal O Estado de SP, além de ter sido membro da Academia Fluminense de Letras.